Across The Universe


Eu não sou conhecedora dos The Beatles como alguns que eu conheço. Na verdade, comecei a me aprofundar na obra deles, depois de ouvir todos os discos, ano passado, e compreender a genialidade, os belíssimos arranjos e as instigantes letras que seduzem milhões e há décadas.

Permiti-me seduzir... Finalmente, alguns amigos alegaram. Finalmente, posso alegar.

Depois dos discos, veio o conhecimento sobre as mais interessantes versões de hits da banda. Incrível como os mocinhos de Liverpool criaram canções capazes de permanecer tão atuais. E foi aí que cheguei a um fantástico musical: Across The Universe.



Lançado em 2007, este filme é uma obra-prima, mesmo se considerado pelo meu parco conhecimento sobre The Beatles. Se eu não conhecesse nenhuma canção apresentada no filme, certamente me apaixonaria por ele assim mesmo, e no ato!

A história de Across The Universe é muito bem costurada às cenas musicais, misturando-se o enredo de forma tão intensa que as músicas parecem surgir, como se fossem a trilha sonora da trama. Não sentimos aquele quê de “agora é hora da música” que nos desconecta da história e muitas vezes nos aborrece em fórmulas prontas de musicais não tão bem produzidos.


Há momentos especiais, como as participações de Joe Cocker em Come Together e de Bono Vox em I am the Walrus. Sem contar as presenças marcantes de Dana Fuchs e Martin Luther.


Com um elenco de primeira, atores e intérpretes, entre eles Evan Rachel Wood interpretando Lucy e Jim Sturgess como Jude, e a visão moderna da diretora Julie Taymor, Across The Universe certamente nos oferece uma viagem fantástica pelo tão fantástico quanto mundo de John, Paul, George e Ringo.


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