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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Allison DuBois | Medium

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Ela não é apenas uma personagem de série de televisão interpretada pela talentosa Patricia Arquette. Baseada na vida de Alisson DuBois, Medium é uma das séries mais interessantes e assistidas. Para quem não sabe como a verdadeira Alisson descobriu e desenvolveu seu talento para ver e ouvir os mortos, pode conferir o livro Não é preciso dizer adeus , de sua autoria, onde ela narra suas primeiras experiências e o processo de compreensão deste dom. A leitura flui, a linguagem é simples, e assim podemos compreender melhor o trabalho que Allison DuBois vem fazendo, entre vivos e mortos. Medium - elenco da série

LIFE - uma série para se levar a sério

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Enquanto zapeava, freneticamente, depois de desistir de assistir um filme na TV a cabo que não estava me agradando em nada, fui fisgada pela cena e me detive nela por algum tempo. Não conhecia, jamais ouvira falar a respeito. Ainda que seja frequentadora de sites sobre séries, costumo me aprofundar naquelas que estou acompanhando, por pura necessidade de coordenar o tempo disponível para esse meu gosto, combinado ao fascínio pelo cinema. Apenas alguns minutos e saí de cena, pulando para outro canal e decidida a conferir do piloto ao último episódio transmitido pela TV. Bastaram alguns diálogos, uma breve idéia do tom, do ritmo da série, e estava decidida a embarcar nessa jornada. Pronta para entrar, de mala e cuia, no universo do detetive Crews. Life estreou no Brasil em setembro de 2008, no canal AXN. É uma produção da NBC e seu criador é Rand Ravich, diretor e roteirista do excelente “Enigma do Espaço” (The Astronauta’s Wife / 1999), com Johnny Depp e Charlize Theron. A série conta a

Adeus Louie Bellson

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(1924-2009) No último dia 14, o cenário musical perdeu Louie Bellson. Baterista, compositor, autor e educador, Louie Bellson está presente em todos os círculos musicais. Seja nas escolas, onde os métodos de sua autoria auxiliam estudantes de bateria a lapidarem seu talento; seja nas grandes orquestras, nas quais suas composições integram o repertório, ou até mesmo na sua contribuição em gravações de grandes nomes da música mundial. Não há como mensurar a importância de Bellson no cenário musical, mas basta nos lembrar do que o compositor e pianista Duke Ellington disse sobre ele para compreendermos que a que ele veio. Nas palavras de Ellington, Bellson é “o maior baterista do mundo”. Bellson fez parte do Big Three, que incluía outros dois ícones da bateria: Gene Krupa e Buddy Rich. Gravou e tocou como líder, co-lider e/ou músico acompanhante com Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Harry James, Woody Herman, Norman Granz' J.A.T.P., Benny Carter, Sarah Vaughan,

O Leitor

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Ao nos depararmos com histórias como a contada pelo filme O Leitor (The Reader / 2008), adaptação do best seller do alemão Bernhard Schlink, não há como não sentir emoções desencontradas. O escritor, nascido em 1944, quase no fim da II Guerra Mundial, cresceu permeado pelas auguras da herança deixada pelo nazismo, vivendo numa Alemanha que tentava sobreviver à culpa coletiva pós-Holocausto. Bernhard também expõe a dolorida tarefa de ver pessoas próximas, às quais jamais se delegaria a autoria de crueldades, serem apontadas como funcionários do Holocausto, adeptos do III Reich, informantes da Gestapo. É justamente a proximidade, o conhecimento do indivíduo, e não o contexto geral e o olhar distante, que faz de O Leitor um exercício de questionamento; a contemplação das culpas e também da incapacidade de compreender completamente o que leva um ser humano a tirar a vida de outro, seja como autor do feito ou aquele que, silenciosamente, guarda os portões da masmorra, cumprindo seu

Dave além da música

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Olhando de longe, com esse olhar de apreciadora convicta do trabalho desse músico e compositor, posso dizer que o que mais me atrai no Dave Matthews é justamente o fato de ele ser tão peculiar. A ousadia do líder da Dave Matthews Band, da qual tive o prazer de assistir o show no ano passado, quando a banda passou pelo Brasil, não se atém às letras que compõe ou ao fato de fazer parte de uma banda que é banda, apesar de levar seu nome e ser de sua autoria a maioria das canções do repertório dela. Ela também vai além de a Dave Matthews Band ser uma banda com instrumentistas de primeira linha, que se preocupam com a música e não têm medo de tornar as canções uma combinação de boas letras com arranjos requintados e bem executados. Essa ousadia da pessoa Dave Matthews também está nas suas escolhas profissionais nas telas. Em 2008, ele fez uma ponta no filme Zohan – O Agente Bom de Corte (You Don’t Mess with The Zohan), como o insano e bigodudo James. Recentemente, assisti na TV

51st Grammy Awards

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Há alguns anos que o Grammy não me surpreendia tanto como ontem, 08 de fevereiro. Diferente das edições exaustivamente regadas ao Hip Hop – nada contra, mas sabemos que não só de Hip Hop vive a música -, ontem também subiram ao palco da premiação o rock’n roll, o country, o rhythm’n blues, enfim, a variedade que compõe o cenário musical mundial. E todos os estilos muito bem representados. Para abrir a 51ª edição do Grammy Awards, o U2 apareceu no palco e garantiu uma performance das inebriantes, com a canção “Get On Your Boots”, um tipo hino antiguerra que fez com que lembrássemos por que esta ainda é uma das mais queridas bandas dos últimos tempos. Justin Timberlake, que conquistou meu gosto pelo talento em cantar, tocar vários instrumentos, compor, produzir e por aí vai, chamou ao palco uma das lendas da música mundial, Al Green, e com ele fez um dueto com a canção que se tornou inesquecível na voz de Tina Turner, “Let’s Stay Together”. Mais tarde, Justin voltou ao palco para m

Sons & Imagens

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Há períodos em que sinto uma mudança interna muito eficiente, mas as músicas não mudam. Passo a ouvir sempre os mesmos discos, numa discoteca afoita, de quem descobre frestas, janelas, portas, abismos nas canções. E para mim tudo fica muito mais intenso quando a música e o cinema se encontram. Ano passado eu assisti dois filmes dos quais a trilha sonora entrou para minha lista de soundtracks queridinhas. “Apenas Uma Vez” (Once), um filme onde a música é atriz principal, dirigido por John Carney; e “Um Beijo Roubado” (My Blueberry Nights), belíssimo filme de Wong Kar Wai, tiveram suas trilhas sonoras tatuadas no meu benquerer musical. “Apenas Uma Vez” eu assisti duas vezes e já coloquei na lista para repetir o feito. Do começo ao fim do filme a música é que rege as emoções pinceladas de dois compositores que encontram nela o fôlego para continuarem suas jornadas. É um filme que parece documentário e que conta com músicos sendo atores, e não o contrário, por isso as cenas em que os