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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Eu gosto do Kevin

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Originalmente publicado no site Crônica do Dia , em 13/03/2013. Quem não se lembra de Kevin Bacon em Footloose - Ritmo Louco (Footloose / 1984) é porque nasceu em tempo de assistir ao remake e não ficou a fim de assistir ao original. Aliás, eu assisti ao remake, porque gosto de conferir as variações sobre o tema, e posso dizer, com toda certeza, que nada como Kevin Bacon em Footloose . Nada como a canção tema do filme, cria de Kenny Loggins, interpretada por ele. Nada como aquele riff de guitarra que nos faz sair pulando. Nada como Footloose nos anos 80. Certas obras não precisam de remake , de releitura, de versão contemporânea, de retoque. Além de ator, Kevin também é músico. Há anos tem uma banda com seu irmão, Michael, a The Bacon Brothers , que é muito bacana. Michael Bacon também é compositor de trilhas para cinema e televisão. Tudo bem que Kevin me ganhou em Footloose . Eu tinha quatorze anos, dancei aquela música na sala de casa mil e tantas vezes

Ser mãe é um acontecimento

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© Cíntia Duarte Grávida aos dezoito, ela se perguntou como daria a notícia à mãe. Grávida trinta e um, como daria a notícia ao marido? Tendo como mote a gravidez em períodos distintos, duas Marias experimentam um momento catártico, quando lidam com a gravidez inesperada. E no qual a menina consegue lidar de forma muito positiva com a gravidez na adolescência, e a mulher transforma seus medos em ferramentas para se tornar a mãe que seus filhos merecem. Mãe de Dois é comédia, espetáculo inspirado no livro homônimo da jornalista Maria Dolores, que nasceu do blog que ela iniciou quando ficou grávida do segundo filho, onde registrava situações cotidianas. Maria estava presente na estreia de Mãe de Dois , o que foi muito comovente. Ela também divide a direção de produção com Felipe Duarte. Confesso que fiquei com vontade de perguntar a ela como é ver uma obra de sua autoria – obra de blog, de livro e de filhos! – inspirar a criação de espetáculo tão especial. No palco, Maria se

Quando dizer adeus é um engasgo

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A primeira vez que o assisti foi em Perfume de Mulher (Scent of a Woman/1992). A impressão que tive sobre ele foi que aquele era um ator que não era jovem ou velho. Havia nele um ar irônico, mesmo quando, no papel do estudante rico culpado, jogando a culpa em um estudante pobre inocente, quando passava pela vergonha de engolir o seu erro, ele parecia dizer mais do que o diálogo permitia. Perfume de Mulher Philip Seymour Hoffman, para mim, nunca foi jovem, nunca foi velho. Era um ator tão peculiar, com tantas camadas, que só conseguia pensá-lo capaz de ser quem ele quisesse. E eu sempre acreditaria nele. Não era jovem ou velho, não tinha idade quando se vestia de personagem. E sempre sorria um sorriso embebido em mistério. Magnólia Portanto, aceitar sua idade nesse formato, sabe? Formato R.I.P , é triste, provoca a questão: o que fazer com o espaço que ele deixou? O Talentoso Ripley Ele fez uma série de filmes memoráveis, entre eles Magnólia (1999), O Talentoso