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Mostrando postagens de julho, 2012

As recompensas de Kléber Albuquerque

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Pessoas! O querido amigo e compositor-poeta, que eu adoro, Kléber Albuquerque, iniciou uma campanha de crowdfunding para o seu novo disco. Quem puder, assista ao vídeo e colabore. A música dele merece, e acho que quem pode mesmo sair ganhando nessa somos nós, porque precisamos fazer circular a boa música para fazer bem é para a nossa alma. Página da campanha https://www.facebook.com/pages/Kl%C3%A9ber-Albuquerque/73371563561?sk=app_291608934212293

Selton Mello | Uma das minhas pessoas preferidas

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Selton Mello é uma das minhas pessoas preferidas. A sua transição das novelas para o cinema foi um ganho e tanto para a cultura brasileira. Nada contra as novelas, aliás, eu sou noveleira assumida. E não que ele tenha abandonado a televisão, até porque algumas das melhores séries brasileiras têm sido protagonizadas por ele. Porém, a série está mais para o cinema do que para o folhetim. O que venho observando com admiração é o crescimento dessa uma pessoa das minhas preferidas. Um ótimo ator ele já se mostrou em tantos anos de carreira. Há nele (personagem-pessoa ou pessoa-personagem?) uma melancolia que na comédia incrementa e no drama alimenta sutilezas, e tais entretons seduzem o espectador, dão credibilidade aos personagens. Só que Selton Mello é mais do que um ator de primeira. Ele também vem se mostrando um diretor com um olhar atento, capaz de contar histórias em uma cadência própria, aproximando o espectador do personagem. Feliz Natal (2008), seu primeiro longa co

Super mãe!

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Voltei ao Teatro Gazeta - que é um lugar muito acolhedor - para assistir a comédia  Como se tornar uma super mãe em 10 lições . Com texto de Paul Fuke, baseado na obra de Dan Dreenburg, e tradução de Clara Carvalho, através das lembranças de Daniel é construída a história sobre uma típica família judia, destacando a influência da mãe na formação do homem que ele se tornou. Isso é mostrado logo no início, quando ele interrompe sua palestra, no dia em que recebe um importante prêmio, para desfiar uma série de satisfações aos questionamentos cotidianos da mãe, que se encontra no auditório. É então que ele decide revelar ao público como se tornara o homem ali presente, tendo sido criado por uma mãe judia. Danton Mello conduz Daniel como um adulto que ainda é um menino aos olhos da mãe. Nós sabemos que os pais costumam tratar seus filhos como eternos pimpolhos, mas há um limite que essa mãe se esqueceu de enxergar. E com todos os exageros, o drama, a manipulação por meio da culpa, A

Like Crazy

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Publicado originalmente no site Crônica do Dia , em  20/06/12 Vivemos em processo de idealização e desapontamento. Não há como negar que, sempre que possível, criamos versões para desfechos sobre os quais não temos qualquer poder de mudança, esperando sempre pelo melhor para nós mesmos e para quem amamos. Não acho isso errado, contanto que saibamos lidar com os possíveis – e frequentes – resultados diferentes e, às vezes, até mesmo contrários aos esperados. É preciso saber desapontar-se. Like Crazy (2011) aborda bem o tema da idealização, mas de uma forma quase hipnótica, porque, neste caso, o idealizado aconteceu, mas se perdeu nos acontecimentos. No filme, uma jovem britânica conhece um jovem americano em uma faculdade em Los Angeles, nos Estados Unidos. Eles se apaixonam, ficam juntos durante o tempo que resta da faculdade e então o visto dela expira. Ela tem de voltar para a Inglaterra para fazer a renovação, mas vislumbrando o tempo que teria de ficar longe