Sobre paraísos

Não é uma história de amor... Mas é. Não é uma história sobre drogas... Mas é. Não é uma história sobre música eletrônica... Mas é. Não é somente, porque tudo se mistura. Paraísos Artificiais , primeiro longa de ficção de Marcos Prado, e do qual é roteirista ao lado de Pablo Padilla e Cristiano Gualba, é apresentado como “Uma história de amor e êxtase”, mas acredito que seja mais, apesar do amor que pontua a trama e das muito bem dirigidas cenas de sexo, a maioria com personagens em viagens provocadas pelas drogas. A história é contada entrelaçando três períodos das vidas de Érika (Nathalia Dill) e Nando (Luca Bianchi), ótimos atores que interpretam muito bem os seus papeis. Um deles acontece em paradisíaca praia do nordeste brasileiro, durante um festival de música eletrônica. As pessoas dançam, flertam e usam drogas, algumas por pura diversão e outras, abraçando um quê hippie, estão em busca de uma viagem interior que lhes dê as respostas que procuram. Érika é DJ e faz ...